Pacientes com mais de 50 anos exigem atenção redobrada
Alguns dos problemas orais mais comuns começam a surgir depois dos 50 anos de idade, especialmente a perda dentária. É importante que os dentistas estejam atentos aos seus pacientes com mais de 50 anos e que os mantenham informados sobre os problemas que podem surgir com o avanço da idade.
Segundo Kátia Izola, professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), as cáries dentárias continuam sendo bastante comuns mesmo em pacientes mais velhos.
“É muito comum surgirem lesões de cárie em torno de velhas restaurações e até mesmo na raiz do dente que, com o passar do tempo, vai ficando mais macia e, inclusive, mais exposta”, revela.
Outro dos problemas que tem tendência a se agravar com a idade é a boca seca, que pode agravando as cáries dentárias. Com o passar dos anos, a produção diária de saliva tende a diminuir.
“Quem não produz saliva o suficiente está em risco no que diz respeito à saúde oral. Os sinais e sintomas de xerostomia variam de intensidade de pessoa para pessoa e as queixas mais comuns incluem sensação de boca seca, língua áspera, ardente e esbranquiçada, além de sede frequente. Importante ressalvar que essa condição pode contribuir para a halitose, ou mau hálito”, acrescenta.
Outros importantes cuidados
Destaque ainda para a gengivite, que começa a incomodar muitos pacientes depois dos 50 anos, assim como o risco de câncer oral, a doença oral que mais afeta pacientes com mais de 50 anos.
“O principal sintoma do câncer oral é o aparecimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana. Manchas brancas, vermelhas ou pretas, além de sangramento e dificuldade para engolir alimentos também são sinais relevantes. Por isso é importante contar com um profissional de Odontologia para observar a gengiva, a mucosa das bochechas, o céu da boca e a língua” periodicamente, conclui.
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