Dentista líder: uma reflexão sobre estilos de liderança
Quer quer seus funcionários deem o melhor e cheguem aos melhores resultados? Um bom começo é lembrar de sempre ser gentil com eles.
Demonstrar compaixão aos subordinados sempre compensa, especialmente quando esse estilo de liderança é combinado com a aplicação de metas e pontos de referência claros.
“Ser benevolente é importante porque pode mudar a percepção que seus seguidores têm de você. Se você sente que seu líder ou chefe realmente se preocupa com você, você pode se sentir mais envolvido no trabalho que faz por eles,” disse o professor Chou-Yu Tsai, da Universidade de Binghamton (Reino Unido).
Tsai e seus colegas queriam determinar como a presença ou ausência de benevolência afetaria o desempenho dos subordinados no trabalho. Eles entrevistaram quase 1.000 membros das Forças Armadas de Taiwan e outros 200 trabalhadores civis nos Estados Unidos, e analisaram o desempenho dos subordinados resultante de três estilos de liderança diferentes:
- Liderança dominante-autoritária: Líderes que exercem autoridade e controle absolutos, concentram-se principalmente em concluir tarefas a qualquer custo, com pouca consideração pelo bem-estar dos subordinados.
- Liderança centrada na benevolência: Líderes cuja principal preocupação é o bem-estar pessoal ou familiar dos subordinados. Esses líderes querem que seus liderados sintam-se apoiados e tenham fortes laços sociais.
- Liderança paternalista clássica: um estilo de liderança que combina autoritarismo e benevolência, com um forte foco tanto na conclusão da tarefa quanto no bem-estar dos subordinados.
Liderança com benevolência
Os resultados mostraram que a liderança dominante-autoritária quase sempre teve resultados negativos sobre o desempenho no trabalho, enquanto a liderança centrada na benevolência quase sempre teve um impacto positivo no desempenho do trabalho.
A liderança paternalista clássica, que combina tanto a benevolência quanto o autoritarismo, teve um efeito praticamente tão forte sobre o desempenho dos subordinados quanto a liderança centrada na benevolência, mas os pesquisadores argumentam que isso pode estar associado ao estilo tradicional familiar, no qual virtualmente todos os os trabalhadores foram criados.
Em outras palavras, não demonstrar compaixão pelos seus funcionários não é um bom presságio para o desempenho da equipe, enquanto demonstrar compaixão motivou a todos a serem melhores trabalhadores.
“Os resultados implicam que mostrar apoio pessoal e familiar para os funcionários é uma parte crítica da relação líder-seguidor. Embora a importância de dar estrutura e estabelecer expectativas seja importante para os líderes, e possivelmente para os pais, ajuda e orientação do líder no desenvolvimento de laços sociais e redes de apoio para um seguidor podem ser um fator poderoso em seu desempenho no trabalho,” disse Shelley Dionne, membro da equipe.
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