Prática diária da Odontologia pode gerar dores musculares: como prevenir

Dentistas e pessoal técnico de apoio enfrentam diariamente situações que reúnem todas as condições ao desenvolvimento de doenças do aparelho músculo esquelético. A prática consultório diário da odontologia requer precisão e controle dos movimentos, por isso manter-se estático durante muito tempo pode originar fadiga muscular na região do pescoço, costas e ombros. Após alguns anos, ou meses apenas, a fadiga muscular pode começar a provocar mal-estar, dor e até problemas mais graves, como tendinite, bursite, dores fortes no pescoço, hérnia de disco entre outros.

Mesmo quando os braços parecem relaxados ao longo do corpo, o ombro e os músculos da zona superior das costas estão se contraindo para manter a estabilidade necessária à execução de um trabalho preciso com as mãos. Estas contrações musculares podem reduzir o fluxo sanguíneo em até 90 por cento, o que ocasiona fadiga e acaba enfraquecendo os músculos e as articulações.

O que fazer para prevenir o problema?

Fazer uso de um sistema de apoio móvel para cotovelo que são desenvolvidos para diminuir a sobrecarga na região superior do corpo de modo a promover uma boa circulação sanguínea. A adoção desse recurso contribui para uma postura de trabalho mais segura e confortável enquanto reduz significativamente a contração muscular nos ombros, pescoço e tronco. Este conceito único acompanha os movimentos. Os apoios para o cotovelo oferecem uma base adequada para os braços, enquanto mantêm a liberdade de movimentos. Um trabalho de precisão requer concentração, esforço, e frequentemente os profissionais acabam se esquecendo de si próprios quando estão concentrados na execução de uma tarefa. Os apoios para o cotovelo permitem ao dentista manter uma boa postura ao garantir mantendo o corpo alinhado.

Não é possível estar apoiado 100% do tempo. Estudos demonstram que, ao recorrer ao apoio durante 50% do tempo, a circulação sanguínea é suficiente para prevenir e diminuir a tensão. Após um breve tempo de aprendizado, a maioria dos usuários passa a fazer uso dos apoios em 80 a 90% do tempo.

Como ajustar a cadeira do paciente para garantir uma melhor postura

O segredo de uma boa postura reside na distância entre os olhos e a tarefa a ser executada. Quando a cadeira do paciente está baixa obriga o dentista a inclinar o pescoço, mesmo com lupas, o que provoca tensões. Além disso, devido à falta de espaço para as pernas, o operador tem de trabalhar sentado com as pernas afastadas ou pior ainda, sentar-se na extremidade do assento. Esta postura não permite o apoio lombar ou uma posição segura. Muitos autores defendem a ideia de colocar a cadeira do paciente numa posição mais elevada e com o paciente deitado. Os braços ficam perto do corpo e os antebraços flexionados.

Um exemplo de sistema de apoio móvel para cotovelo é aquele da Posiflex Design.

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