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    Saliva: cura ferimentos e evita infecções

    Na foto acima à esquerda: Glóbulos brancos com bactérias. A cor azul mostra o DNA no núcleo dos glóbulos brancos, e a cor vermelha representa proteínas no citoplasma. Os pequenos pontos verdes são bactérias.
    À direita: As cores vermelha e azul são combinadas em uma rede formada pelo DNA nuclear em conjunto com proteínas previamente presentes no citoplasma. A maioria das bactérias é capturada pelas redes.
    Todos os animais – menos o homem – têm o costume de lamber suas feridas, sem demonstrar qualquer nojo.
     
    Pois talvez fosse melhor encontrar uma forma de adaptar a prática ao nosso comportamento, segundo uma equipe da Universidade de Lund (Suécia), que demonstrou a eficácia da saliva juntamente com colegas das universidades de Copenhague e Odense (Dinamarca).
     
    A equipe desvendou o processo responsável por fazer com que a saliva depositada sobre a ferida faz com que ela cicatrize mais rapidamente e resista às infecções.
    Rede para bactérias
     
    Nossa saliva é constituída por água e muco, entre outras coisas, e o muco desempenha um papel importante e estimula os glóbulos brancos do sangue a construir defesas contra invasores.
     
    “Os glóbulos brancos estão, entre outros lugares, localizados também na mucosa oral, e eles representam a primeira linha de defesa do organismo contra agentes infecciosos. O muco da boca faz com que as células brancas do sangue se depositem para formar uma ‘rede’ que aprisiona as bactérias”, explicou o pesquisador Ole Sorensen.
     
    Este mecanismo de aprisionamento não era desconhecido, tendo sido identificado pela primeira vez cerca de dez anos atrás.
     
    O que o grupo descobriu agora é que essas redes formadas pela mucosa oral possuem propriedades especiais. Elas são muito melhores em capturar e matar as bactérias do que as redes produzidas pelos glóbulos brancos do sangue em outras partes do corpo.
     
    Ou seja, parece que nossa saliva foi projetada para que lambêssemos nossos ferimentos – ou, conforme a preferência, cuspíssemos neles.
     
    “Parece ser precisamente o muco na saliva que estimula os glóbulos brancos do sangue para formar estas redes eficazes de DNA e proteínas,” disse Sorensen.

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